terça-feira, 7 de setembro de 2010

AMOR, PERDÃO E VIDA EM UNIÃO


O espírito de contenda tem uma missão que o inferno lhe conferiu: destruir tudo aonde quer que ele passe. É fato que não podemos enxerga-lo, mas, com toda certeza, somos capazes de ver os sinais de sua presença em nosso meio. Ele se manifesta num conflito em que há discussão e bate boca agressivo, mas também opera sob a forma de um sentimento de revolta ou de insatisfação.

Há pessoas que pensam que um conflito que não as atinja diretamente, isto é, que ocorra entre outros indivíduos de seu grupo ou que se acham sob sua autoridade, não é problema delas.
Tenho aprendido que, se apenas dois funcionários brigarem, e eu não fizer nada para resolver a questão, o conflito logo se espalhará por todo o grupo. Quem não entende, não sabe que existe uma forte conexão entre os problemas que enfrentamos no dia-a-dia e os conflitos que se encontram meio camuflados.

O Senhor falou comigo: “Não deixem a contenda entrar em sua vida, nem no seu lar, nem no ministério. Sejam sempre íntegros. E tudo que fizerem, que seja da melhor maneira possível.”
A contenda mata! Ela destrói a unção, as bênçãos, a prosperidade, a paz e a alegria.

Se minha principal preocupação for me proteger para que “eu” não seja magoada nem leve desvantagem, fica muito difícil obedecer a Deus e amar o meu próximo. E como é reconfortante saber que o Senhor tem um cuidado especial por nós! Quando procuramos cuidar de nós mesmos, sofremos perdas, e nossos inimigos se tornam poderosos contra nós.

Aqui temos três promessas claras para o crente que invoca ao Senhor:
1. Deus promete estar com ele na sua angústia.
2. Promete livra-lo.
3. Promete glorificá-lo.

Não adianta nada termos a casa cheia de religiosidade, mas com contendas, isso não agrada a Deus. Quando virmos um irmão irado ou mesmo irritado com algo. Devemos intervir e, se possível, restabelecer a paz nessa situação, devemos ser pacificadores, a contenda produz ressentimento, amargura e até ódio.

Deus só opera numa atmosfera de paz, Satanás e seus demônios é que militam no meio de contendas e confusão. Satanás está atuando bastante no sentido de nos deixar irado. Ele nos condiciona para ficarmos ressentidos uns com os outros. Sabe exatamente como deve tocar nossa sensibilidade, no momento certo. Devemos nos lembrar de que o diabo é um bom estrategista.
Ele arquiteta seus planos e não se importa de “trabalhar” por trás do pano durante muito tempo, só para alcançar seus objetivos. Ele nos diz uma porção de mentiras para nos jogar uns contra os outros.

Uma estratégia que ele emprega é exagerar pequenos incidentes, dando a impressão de que são muito mais importantes do que na verdade o são. Uma pessoa comete um engano e o diabo vem nos dizer que ela fez aquilo de propósito, convence-nos de que os outros estão armando tramas contra nós, tentando nos magoar deliberadamente, na realidade, eles podem nem ter percebido que nos ofenderam.

Muita gente fica ressentida com qualquer coisinha, e o diabo tira proveito disso para criar conflitos dentro da igreja. Assim a obra de Deus sofre paralisações, pois o Espírito Santo só opera numa atmosfera de paz, já o diabo gosta muito desses conflitos, pois eles constituem um terreno propício à sua ação.

A Bíblia ensina claramente que temos de perdoar àqueles que nos ofendem. E temos de faze-lo pronta e liberalmente, a todo o momento.

Qual é a atitude certa quando alguém não nos dá a atenção que achamos que merecemos? É exercitar misericórdia e compreensão. Vamos dar a essa pessoa o benefício da dúvida. Lembremo-nos de agir em amor, que sempre pensa bem dos outros, pois “tudo crê” (ver 1 Coríntios 13.7)

Lembremo-nos sempre de que a contenda é altamente destrutiva. Ela acaba com casamentos e com outros tipos de relacionamento, arrasa igrejas e ministérios, destrói empresas e a saúde das pessoas.

O conflito é um dos piores ladrões de paz. Se aprendermos a identificar a contenda e remove-la, iremos impedir a grande devastação que o inimigo planeja causar em nosso meio.

Os conflitos produzem estresse, que, por sua vez, provoca doenças. O estresse pode ser uma pressão, peso ou tensão mental, emocional ou física. A ciência médica arranjou uma porção de nomes para essas novas doenças. Contudo ainda acho que uma grande parte delas se origina na falta da paz que Jesus nos incentiva a buscar.

Quem está cansado tem maior facilidade para sucumbir às tentações, e por trás disso há o dedo de Satanás. Lembremo-nos de que ele está sempre armando tramas, planos e esquemas para nos pegar. Seu objetivo é nos destruir.

O que nos cura e nos dá saúde? Meditar diariamente na Palavra de Deus, e não naquilo que nos causa tensão.

A Bíblia fala de quatro condições para quem quer amar a vida:
1. Refrear a língua do mal.
2. Apartar-se do mal.
3. Praticar o que é bom
4. Buscar a paz.

Porque é fundamental que não tenhamos conflitos com nós mesmos? Porque enquanto não estivermos estabelecidos na justiça não podemos gozar de paz, o reino de Deus é justiça, paz e alegria no Espírito Santo.

Deus sabe o que é melhor para nós. Há momentos em que queremos seguir um determinado caminho, sentindo e achando que ele é o certo. Então o Senhor nos conduz de outro jeito e somos tentados a ficar irados com ele. Tome a decisão de confiar em Deus, reconhecendo que Ele sabe o que é melhor para você.

É provável que nesta vida não exista outra situação mais difícil do que viver em paz com o próximo. E, no entanto, isso é de uma importância vital para nós. Contudo, para não termos conflitos em nosso relacionamento com os outros, precisamos estar fortemente dispostos a buscar essa paz. Temos de aprender a perceber quando uma contenda está começando e nos dispor a resistir ao diabo logo no princípio do seu ataque. Uma boa maneira de melhorarmos um relacionamento que se encontra meio “azedado” é procurarmos enxergar mais os aspectos positivos do caráter um do outro.

Tenhamos uma atitude positiva para com aqueles com quem nos relacionamos. Todos nós temos falhas e, se as ampliarmos, elas ficarão maiores do que realmente são. Contudo quando procuramos enxergar melhor as qualidades dos outros, vemos que elas são maiores do que os defeitos que tanto nos incomodam.

Se nós semearmos a misericórdia, colheremos misericórdia. (ver Mateus 5.7) Queremos que os outros usem de misericórdia conosco em relação às nossas falhas e fraquezas? Se quisermos, a melhor maneira de conseguirmos isso é obedecer á Palavra de Deus e exercitar muita misericórdia. Quando edificamos os outros e os incentivamos com esse tipo de atitude, estamos ajudando-os a se comportarem da melhor maneira que puderem; valorizando os traços positivos deles, estamos contribuindo para que exteriorizem o que tem de melhor.

Jesus é o Rei da paz; e nós somos co-herdeiros com Ele, compartilhando do mesmo Pai. Portanto temos de ser pacificadores, Se queremos servir ao Senhor, não podemos viver em conflito. Por isso, quando tomarmos a decisão de viver sem contenda e, vez por outra, tivermos uma ”recaída”, não devemos nos desanimar; apenas reafirmemos nosso propósito de continuar “aprendendo”. Nosso professor particular é o Espírito Santo, e nosso relacionamento com uma determinada pessoa é totalmente diferente do que temos com outras. Se confiarmos no Espírito Santo, ele irá nos ensinar como devemos agir em cada situação.

Existem várias práticas que podemos adotar para podermos discordar sem brigar, uma delas é o respeito, outra é entender que para amar, é necessário ter a disposição de abrir mão do nosso direito de estar com a razão.

Quanto mais rapidamente perdoarmos aos nossos ofensores, menor será a possibilidade de entrarmos em contenda. Quando perdoarmos a alguém liberalmente, também o faremos com prontidão. Ao perdoar, estamos fechando a porta aos ataques de Satanás. Estamos nos recusando a dar-lhe uma brecha que ele poderá transformar em fortaleza.(ver Cl 3.13).

A Palavra de Deus contém muitos ensinamentos sobre os perigos de guardarmos rancor, amargura ou ressentimento contra os outros. Perdoando, estamos evitando a contenda, ou acabando com ela.

Deus deseja tanto que vivamos em união e harmonia que promete estar junto com aqueles que se dispuserem a fazer o que for possível para evitar contenda e viver em paz, sejam duas, três ou mais pessoas. E ele afirma ainda que o poder que essa união possui influi em nossas orações de um modo muito positivo. O que os pacíficos pedem recebem. Só a presença de Cristo conosco, já vale a pena o esforço para vivermos em harmonia.

“Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou; Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete” (Mt 18.21,22)

Acredito que o apóstolo Pedro convivia com alguém que o estava sempre ofendendo, essa pessoa poderia estar ou não fazendo algo para irritá-lo. É possível que um dos outros discípulos fosse uma espécie de “espinho na carne” para ele. O perdão tem duas facetas. Primeiro temos de perdoar àquele que nos ofende e pede perdão, em segundo lugar, devemos perdoar a alguém que nos magoa, mesmo quando essa pessoa não teve a intenção de nos ofender, nem sabe o que fez. Nesse caso, temos de dar-lhe o perdão para vivermos em paz.

Se Pedro não estivesse constantemente sendo ofendido por alguém, provavelmente, não teria perguntado a Jesus quantas vezes deveria perdoar a seu irmão. E Jesus disse, quantas vezes forem necessárias.

Quando nos recusamos a perdoar a outras pessoas, damos uma brecha ao diabo para que ele nos atormente. E aí perdemos a liberdade, essa gloriosa liberdade que Deus quer que tenhamos se andarmos em seus caminhos. O amor de Deus é gratuito, o Senhor é misericordioso, benigno, perdoador e tardio em irar-se. Muitas vezes queremos essa liberdade e as benções espirituais vêm, contudo, temos de adotar as práticas, pelas quais podemos obter essas dádivas, temos de praticar o perdão constantemente.

O rancor é um dos maiores problemas deste mundo, todavia não se restringe a ele. Muitos crentes abrigam uma fortaleza nessa área de sua vida. Esta terra está cheia de sofrimento e de pessoas sofridas e pelo que tenho observado, o que sofre geralmente causa mágoa a outros.

Então, como existe por aí tanta facilidade para as pessoas magoarem umas às outras, há muita necessidade também de se perdoar prontamente. Seria maravilhoso se esse problema se limitasse apenas às pessoas do mundo, se a igreja estivesse imune a ele. Contudo sabemos que não é esse o caso.

O diabo está fazendo “hora extra” entre o povo de Deus, para criar conflitos e desarmonia em nosso meio, ele sabe que isso impede a operação do poder de Deus que se acha à disposição de todos os crentes.

O amor é a única força que anula o ódio, a raiva e o rancor. Deus é amor, e se quisermos demonstrar para o mundo o caráter dele, temos que viver em amor. Amar exige esforço.

É possível que alguém não tenha conseguido perdoar a quem o ofendeu gravemente, por ter deixado o inimigo convence-lo de que não é capaz de perdoar. Isso é um engano do diabo. Se esse é o seu caso, meu irmão, faça a seguinte oração todos os dias:

“Eu posso perdoar ao (à)...................por ter me magoado, e lhe perdôo. Posso perdoar porque o Espírito de Deus está em mim e me capacita a isso.”

A igreja está cheia de crentes incrédulos. Nós nos chamamos de crentes, mas não cremos que podemos fazer aquilo que devemos. Vamos assumir uma postura mais positiva contra a mágoa e ser mais enérgicos nessa questão. Sejamos prontos para perdoar.

Tudo que o Pai tem é nosso por meio de Jesus. E o que é que o Pai tem? Certamente não é conflito. O reino de Deus é justiça, paz e alegria. Sempre que estivermos numa posição reta diante dele, teremos atos, palavras e pensamentos retos. O crente tem por Herança uma paz e uma alegria sobrenatural, que não depende de circunstâncias positivas ou negativas.

O diabo lança mágoas, desarmonia e conflitos entre as pessoas, mas o antídoto para esse “veneno” é o amor. Se uma pessoa não tiver amor e não estiver vivendo em obediência, ela poderá repreender todos os demônios do mundo – gritar até ficar rouca – mas eles não fugirão dela.

Satanás sabe que o crente que “fala o que deve falar”, mas não “vive como deve viver”, não tem nenhum poder contra ele. Sua estratégia de guerra para os tempos do fim é construir uma fortaleza que se chama “amor frio”. Desse modo, poderá impedir que a igreja de Cristo tenha poder, entretanto permanecendo na paz, podemos travar a batalha espiritual e derrotar suas artimanhas. Satanás não pode agir contra um crente que sabe ficar calado na hora certa.

Existe um princípio que aparece em toda a Bíblia e que é o seguinte: o bem derrota o mal. “não te deixes vencer do mal, mas vence o bem.” (Rm 12.21)

As contendas entristecem o Espírito Santo e nos impedem de receber seu poder e unção. Por outro lado, a paz nos une a Ele. Podemos dizer que a paz anda junto com o poder de Deus.

Todos podemos procurar ser mais sensíveis aos problemas dos outros e assim ajuda-los a evitar conflitos. Se plantarmos boas sementes, iremos obter uma boa colheita na hora que precisarmos.

Meu irmão recomendo-lhe que resista ao diabo frontalmente. Não abra mão da unção que está sobre você apenas para satisfazer alguma emoção carnal. Lembremo-nos sempre de que, nas horas em que passamos por transformações, o inimigo procura lançar conflitos em nossa vida, para impedir que avancemos na caminhada cristã. Obviamente, muitas vezes, essas ocasiões em que enfrentamos mudanças não são fáceis, entretanto por meio delas, nós atingimos novos patamares de glória.

Meu irmão ore, vigie e fique atento para as artimanhas e enganos do inimigo, viva os sonhos de Deus e encontre a sua verdadeira felicidade.

Baseado em: “VIDA SEM CONTENDA” - Joyce Meyer

Josiane Z. Sanches

3 comentários:

  1. O que é isso minha amada?
    Nunca gostei dos livros da Joyce, mas a maneira como você fez essa colocação é muito profunda.
    Já copiei e vou mandar para todos os meus contatos. se todos os crentes vivessem isso a vida seria bem melhor.

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  2. Fiz uma cópia e vou distribuir no meu trabalho, tá dificil conviver c o pessoal lá.Só pode se demonio.

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  3. Contenda é algo abominável que convivemos diariamente, é preciso resistir com ousadia.

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